quarta-feira, 7 de abril de 2010


És uma desilusão. Estás de parabéns. Conseguiste iludir-me.

Quando me vais contar a verdade sobre ti? Quando vais confiar em mim? De facto não há luz sem escuridão, e se tu conseguias brilhar , parabéns. Agora consegues ser uma mancha negra na minha vida. Fizeste-me acreditar que eras diferente. Mas és igual a toda a gente. Disseste que não tinhas segredos mas tu és uma mentira. Mesmo que não mintas, tu não dizes tudo.

Não és quem eu pensava. Acho que estou um pouco arrependida de te ter conhecido. Foi bom durante uns tempos. Fizeste a diferença. Fizeste-me voltar a viver. Eu entreguei-me à nossa amizade de corpo e alma. Eu confiei-te coisas que nunca teria confiado a ninguém.

Mas eu não sei quem tu és. Tu pareces não ser quem eu penso. Tu pareces não ser parte de mim. Tu pareces não existir.

Talvez esteja a ser injusta mas as tuas palavras disseram demais. As tuas palavras dizem aquilo que os teus actos não podem mostrar. Eu preciso de provas. Preciso que me mostres aquilo que não podes dizer. Preciso que estejas aqui. Não há nada que eu possa dizer. Tu não és quem eu pensava. Mesmo que consiga conquistar algumas respostas, a questão principal nunca poderá ter uma resposta que eu saiba ser verdadeira. No entanto eu arrisco-me a perguntar: "Tu amas-me?"

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