sexta-feira, 28 de maio de 2010


Num mundo aparte é onde eu vivo. Minha casa tão fria e sombria. Meu lar deserto e silencioso. Os meus sonhos esquecidos.

Vejo tudo longe, para lá do nevoeiro. Nada é claro e eu fico confusa. Vejo-te ao longe e um outro alguém ao meu lado. Tu gritas as palavras que eu preciso ouvir, mas alguém aqui passa as mãos pelo meu corpo e sussurra-me ao ouvido que tudo ficará bem. Eu quero correr para ti mas tenho medo de magoar quem está ao meu lado. Eu quero fica, mas receio que tu caias sem mim.

Agora só quero estar no meu quarto e chorar sozinha, esta noite, porque eu não sei o que fazer. Sei que estás longe mas estás aqui. Sei que tenho alguém ao meu lado, mas não sei até que ponto não vou cair. E sei também que se olhar para trás, verei alguém chorar a minha perda.

Eu não posso dizer que não te quero comigo, pois estaria a mentir. Mas também não posso dizer que te que te quero aqui, porque tenho medo do que isso implica. Sei que não te terei sempre aqui, porque o dia dá lugar á noite, da mesma forma que de uma semente nasce uma flor. Sei que da mesma maneira que uma criança se transforma num adulto, a tua ausência se transformará num vazio infinito em mim.

Todos podem ver o pôr do Sol, tocar na areia molhada da praia, sentir o cheiro do mar. Então porquê que eu não posso? Presa nesta torre que será o meu túmulo eu choro a chuva e grito os trovões. Se todos podem ser felizes, porquê que eu não posso?

Tu és um criminoso, pois mataste todo o meu amor. Mas quem és tu? Não chegou  a hora, nem este é o lugar para obter respostas. Talvez o dia do ajuste de contas ainda não tenha chegado. Tu sabes que eu sou apenas uma pequena rapariga. Sou só mais uma carinha bonita que tu desejas matar de novo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Eu: -Mãe, para que serve o Ben-U-Ron?

Mãe: -Serve para as dores!

Eu: -Então posso tomar um ou dois?

Mãe: -Para quê Bárbara?

Eu: -É que doi-me o coração!

quarta-feira, 12 de maio de 2010


Eu confesso que me perdi. Confesso que me perdi neste sentimento. Perdi-me em mim ou em ti, nem sei. Confesso que desejaria encontrar-me e confesso também  que só desejaria encontrar-me se estivesse perdida no teu peito despido envolvido apenas pelos lençóis negros da minha cama. Só tu dás cor ao meu mundo. Só tu dás vida ao meu corpo. Só tu dás brilho á minha cama tão negra nas noites mais frias de Inverno. Eu quero ser tua. Eu quero sentir o calor dos nossos corpos como um só. Eu quero sentir o sabor doce dos teus lábios. Eu quero. Eu quero-te em mim.

terça-feira, 11 de maio de 2010


Eu só preciso de um abraço teu. Daquele beijo que já mais irei esquecer. Só preciso daquele carinho que tu tanto prometes dar. Eu não quero nada mais. Eu só te quero a ti. Dizes que não estou sozinha e que estás aqui, mas à minha volta não está ninguem. Talvez tu estejas num lugar que eu não consigo alcansar. Tu dizes que nunca me deixarás cair, mas eu não sinto os braços que tu dizes que estão a proteger-me. Eu só queria uma coisa e é por ela que eu imploro. Eu só imploro por um beijo teu.

A única coisa que percebi até hoje é que a felicidade não se encontra em mim. Eu já não sei se isto é o destino. Já não sei o que pensar. Dizes que queres ficar bem comigo, mas só me das desprezo Eu juro que nunca fiz mal a ninguém para merecer tal castigo. Eu não acredito em Deus, mas todos me dizem que é ele que faz justiça. Se Deus é justo, então quem fez o meu julgamento?


Eu tentei fazer com que as coisas resultassem. Acredita que tentei. Mas sabes o que é que eu vejo? Vejo que enquanto eu choro, o mundo sorri. A ti, eu sou indiferente. Se me tens ou não, não importa, porque amanha faz parte do passado. Porque tens amigos que estão do teu lado. Eu não. Eu estou sozinha. E é sozinha que tento aguentar enquanto tudo vem contra mim. E sabes porque? Porque durante toda a minha vida, me preocupei com os outros, e sempre me deixei para ultimo. Agora cai e estou sozinha.
Disseste que estava errada. Que não estava sozinha. E eu porgunto: "Ai não? Então diz-me quem é que eu tenho? Porque eu olho para o lado e não vejo NINGUEM."


Sabes o que significas para mim. Não há nada no mundo que nos possa separar. Não sei bem o que dizer porque as palavras ficam presas na minha garganta. Tu sabes que eu faria qualquer coisa. Tu consegues fazer-me sorrir quando só quero chorar. Consegues fazer com que tenha prazer em viver quando eu só desejava morrer. Eu por ti iria até ao fim do mundo. Eu venderia a alma ao diabo e o corpo aos homens para mal dos seus pecados. Não há limites, porque o amor que eu sinto por ti é forte demais. Tu és aquela minha irmãzinha que eu irei ajudar e apoiar aconteça o que acontecer. Eu não sei que mais posso dizer. Não há palavras para te descrever. A única palavra que se aproxima é perfeição. Mas ainda assim dizer que és perfeita não seria o suficiente. As nossas conversas significam tudo. Estás lá para me fazer sorrir e para chorar comigo. Nunca me deixas sozinha. Tu não estás ao meu lado, porque tu fazes parte de mim. As duas juntas fazemos um todo. Somos um 100% juntas. O meu mundo não estava completo sem ti. Tu fazias-me falta mesmo sem eu saber. Tu fazias parte de mim mesmo sem nos conhecermos. Eu sou tu e tu és eu. Nada nem ninguém nos irá separar porque nós somos um só.

Amo-te Zzim da minha vida (L)

segunda-feira, 10 de maio de 2010


Disseste que ias estar sempre ao meu lado e que estiveste sempre que precisei. Disseste que estava a ser ingrata e que não dava valor. Pois bem, agora vejo que me ajudaste tanto como os outros. Fizeste com que não morresse naquela dia, mas agora fazes com que deseje a morte. Tal como as outras pessoas, abandonaste-me. Era isso que querias guardar para maio? Olha, obrigada então, pela prenda de anos. Pela 1º vez à muito tempo, fizeste com que desejasse morrer. PARABENS Rodrigo, PARABENS. Eu é que vou fazer anos mas tu é que tas de parabens. E obrigada pela prenda. Mostra que és um amigo como os outros e que não gostas de mim como eu pensava. Agora provas que não merecias que eu te amasse como te amo. E mais uma vez parabens, porque conseguiste fazer com que voltasse a não acreditar no amor.

quinta-feira, 6 de maio de 2010


Hoje acordei decidida a esquecer-te. Para dizer a verdade acho que não cheguei a dormir. Levantei-me da cama às 6h da manhã e fui tomar banho pensando que a água lavaria as marcas que deixaste no meu corpo. Não resultou. As cicatrizes são profundas demais. Depois vesti-me e tentei despir-me deste sentimento desigual. Mas ele está presente demais. No entanto não me ia deixar ir abaixo e estava decidida a esquecer-te. Saí de casa a correr sem comer nada, porque tu para além de ocupares todo o meu  coração e a minha cabeça, ocupas também todo o meu corpo, não deixando espaço para o sono ou para a fome. Ao chegar à escola tento concentrar-me em aprender e em compreender cada palavra que o professor diz. É difícil quando só tu ocupas a minha mente.

Confesso que não aprendi nada. Volto a casa à hora de almoço e ligo o msn na esperança apenas de te ver online, porque sei que não serei capaz de te falar outra vez. A tristeza abate-se sobre mim cada vez mais forte. Mas eu não vou desistir.  Não vale a pena comer. Olho para o meu horário e reparo que se voltar à escola vou ter aula de Educação Física. Talvez seja bom e eu consiga tirar-te da cabeça. Estamos a andar de patins mas eu não consigo ver por onde vou porque as lágrimas salgadas que derramo por ti estão a cegar-me. O vento que sinto a bater-me na cara e que faz as minhas lágrimas encontrarem-se com o meu cabelo preto, dá-me uma certa sensação  de liberdade.  Sinto que sou livre como uma águia  e que nem o céu é o meu limite. No entanto não é o suficiente porque sinto que ainda estou presa a ti. No balneário todas me para sorrir e que estão ao meu lado. Mas tu não estás e eu só consigo chorar.

Ao chegar a casa e ver que tas no msn  o meu coração bate depressa demais. Ponho as mãos no peito para tentar acalma-lo e digo para mim mesma baixinho que tudo ficará bem. Ele não me obedece. Eu não te falei, porque tenho medo. Não tenho medo de ti. Tenho medo de mim por ti. Tu és o meu passado com outros olhos. És a realidade que eu tanto temia enfrentar. És o anjo que eu temia que descesse do céu, para se encontrar comigo no inferno. Fiquei apenas a contemplar a tua fotografia e a escrever este texto. 

Eu não posso desistir. Não posso.  Ao jantar sentei-me à mesa sozinha e com um prato vazio à frente. Não tinha fome. Limitei-me a beber aquelas pequeninas gotas salgadas que nasciam nos meus olhos e percorriam a minha cara  acabando por morrer nos meus lábios. Eu queria que estivesses aqui para secar as minhas lágrimas e para me dizeres que nunca me deixarás cair. Para me dizeres que viveremos os dois no teu pequeno armário, em segredo, e que as nossas almas nunca irão envelhecer. No entanto tu não estás. E eu continuo aqui, inconsciente esperando por ti.

Já se fazia tarde e eu deitei-me, mesmo sabendo que não iria adormecer. Os meus olhos estão cansados e ardem, o meu coração bate forte demais porque a minha mente está ocupada com imagens tuas. Por muito que tente eu não te consigo esquecer. Agora imagino como tudo seria mais fácil se estivesses aqui.

Incrivelmente o sono começa a aparecer. Eu rendo-me a ele sem qualquer resistência. Acabo por adormecer e aí tu invades os meus sonhos sem pedir licença. Eu não me importo porque na verdade nunca houveram portas nem fechaduras para ti. Não sei se voltei a acordar, mas senti que apartir daí, ficaste ao meu lado, para toda a eternidade.

Este texto foi assassinado por várias lágrimas. Uma ainda me corre pela cara. Talvez esteja à espera de secar ou de ser beijada por ti.

terça-feira, 4 de maio de 2010


Pensei o que passado tinha sido esquecido, e pensei que iria voltar a sorrir. Mas tu apareceste na minha vida e parece que eu voltei a cair, e desta vez sozinha.

Eu confesso que tenho medo. Tenho medo por ti. Eu tenho medo de amar. Tenho medo de perder. Tenho medo de sofrer. Eu tenho medo de te olhar. De te desejar e de te beijar. Eu tenho medo de te querer e de te perder. Tenho medo. Eu tenho medo de ser feliz.

domingo, 2 de maio de 2010


Agora estás sozinho e tudo está negro à tua volta?
Bem vindo à minha vida!