segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010


Quando olhava para o espelho via o teu rosto. Quando olhava para o fundo daquele reflexo via o teu coração. Agora olho para o espelho e não vejo nada. Tudo é negro. Eu já não sei onde estás. Mas eu ainda acredito em ti. Eu desistiria de tudo para te encontrar. Eu preciso de ti ao meu lado. Sem ti eu não vivo. Eu não respiro. És tu quem comanda a minha vida. Como é que esqueceste tudo o que eu sei? Como é que que esqueceste tudo aquilo que nós tinhamos? Tu viste-me chorar pelo teu amor e parecias querer estender-me a tua mão. Será que tu ainda me amas?

Trancaste o meu coração e guardaste a chave. Partiste para longe. Partiste para longe demais. Ninguém te alcança. Muitos já tentaram recuperar a chave que tu guardas mas ainda ninguém conseguiu. Sinto-me sozinha. Ninguém entra em mim. Tu deixaste-me vazia e não deixas que ninguém me complete. Já tentei encontrar uma saida. Uma maneira de abrir este cubo de gelo que muitos pensam ser eu. Nada adiantou.

Agora corro em busca de liberdade. Procuro a tão desejada liberdade de ser feliz. Quero estar com aquele que até hoje esteve ao meu lado e me aceitou como eu sou. Quero-te a ti, meu irmão, de volta e aquele que depois de ti me conseguiu fazer sorrir. Eu quero ser livre.

2 comentários:

  1. quando nós trancam as portas ao nosso coração será sempre mais dificil de as abrir, mesmo com a chave ...
    parece que tudo que existe a nossa volta é e será sempre um obstaculo!
    mas mesmo assim nunca se deve de desistir da vontade de ser-se livre :D

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Partilho as minhas orações com todos aqueles que as quiserem ouvir. Para cada pecador há uma oração e só tu podes fazer a tua. Cada oração que escrevo tem um sentido diferente para quem a lê. Diz-me unicamente o que entendes das minha palavras pois isso da-me força para fazer cada vez melhor.